segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Vale a pena ser professor

COMUNIDADE PE. CÉSAR ALBISETTI - POXORÉU - DEZ/2009

Há muito desinteresse nas salas de aulas, mas entre os desinteressados, sempre há um que nos faz orgulhar de ser professor somente para poder trabalhar com ele.

Diz a Bíblia que Deus decidira destruir as cidades de Sodoma e Gomorra, por causa de seu pecado que, crescendo tanto, atingira os céus. Veio então o anjo de Deus, responsável pela missão e anunciou a Abraão o que iria acontecer. Então Abraão pediu que a cidade não fosse destruída em atenção aos 50 justos que houvesse lá e Deus disse que o atenderia se lá houvesse 50 justos; então ele diminuiu para 30, depois para 20, depois para 10, depois para 5 e então desistiu do pedido, achando que não adiantaria suplicar e que tudo estava perdido. Se ele tivesse pedido por um, com certeza Deus o teria ouvido por causa de Ló, o qual foi retirado de lá com vida.
Diz Jesus que devemos deixar as 99 ovelhas salvas no redil e buscar aquela que estiver perdida. Uma ovelha faz toda a diferença para ele. Da mesma forma, um aluno interessado deve fazer também toda a diferença para o professor.

Sigamos em frente, na certeza de que antes de descansarmos de nosso trabalho, com certeza teremos muitos motivos para dizer que valeu a pena ser professor, mesmo que seja apenas por causa de um só que saiu vitorioso do nosso trabalho.
É preciso acreditar para depois proclamar com o apóstolo: "Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé".

Feliz 2009!

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

A Matemática da vida

A Matemática da Vida

Fim de mês é data boa
Que faz a nossa alegria.
Ao receber o salário
Do patrão da Companhia.

Mas também é de tristeza
Quando a gente volta a casa
Pois o bolso do empregado
No mercado tudo vaza.

Mal dá para a comida
Do puro arroz com feijão.
E sem um centavo no bolso
O mês vira solidão.

Não tem jeito de sair
À noite, em diversão.
Ninguém quer saber de gente
Com bolsos sem um tostão.

Nessa situação danada
Vi sem jeito de ficar
Eu tinha que mudar de vida
Antes dela se acabar.

Então pensei na escola
Que eu tinha deixado pra lá...
Será que depois de anos
Adiantaria eu voltar?

Pensei, pensei e fiz as contas:
Se eu fizesse o supletivo,
Talvez eu viesse aprender
A ser um cara mais vivo.

Se eu aprendesse matemática,
Somaria melhor minha conta,
Diminuiria um pouco meu gasto...
Talvez molhasse a garganta!

Foi essa avaliação o que me fez decidir
Voltar à escola, ao ponto em que desisti,
Dividir meu tempo ao trabalho
Na busca do que perdi.

E assim voltei estudar
Na primeira fase do EJA.
Sempre bastante cansado
Do pós dia de peleja.

Mas peguei firme com Deus
Que eu haveria de dar conta.
Estudei cada operação
Fiquei tal barata tonta.

O mundo girava em números...
Unidades, dezenas... Unidades de milhar;
Milhões de bilhões e trilhões;
Ninguém conseguia contar.

Então veio o dia de prova.
Oh, que terrível tensão!
Foi zero pra cá, zero pra lá,
Uma total reprovação.

Então o professor explicou
Que na Matemática é assim.
O que no começo se erra,
Se aprende tim-tim por tim-tim.

Então ele fez outra prova
Sob nova orientação
Passo a passo nos mostrando
Como refazer a lição.

Nas contas com os inteiros
E também os decimais:
Vírgula debaixo da vírgula
É assim nas “contas de mais”.

Quando eram as de vezes,
Contas de multiplicar.
As casas depois da vírgula,
Nessas, tinha de contar.

Nas de dividir, então...
É mais fácil de explicar.
Bastavam as decimais
Antes de tudo, igualar.

A prova foi um sucesso
Depois dessa explicação.
Não teve quem tirou zero
Foi total a aprovação

Então o mestre explicou
Que foi nossa decisão
Diante dos resultados
Que dos nos deu motivação.

Disse que nessa terra
Todo mundo nasce igual
E o que faz a diferença
É não querer ser tal qual.

Todos podem aprender
A somar... Multiplicar.
Só uma coisa é preciso:
Coragem pra começar.

E isso aqui tem de sobra...
Tutano melhor tá pra vir.
Então não pode haver Matemática
Que nos faça desistir!

Um mais um soma dois
Duas vezes dois somam quatro
Aprendendo mais Matemática
Terá mais feijão no prato.

Como filho dessa terra
Lutarei até o fim.
E as glórias que vêm dos céus
Serão também para mim.

Izaias Resplandes


domingo, 18 de outubro de 2009

Primeira Caminhada da Natureza


Acima e abaixo: Grupos de alunos participantes da Caminhada



Alunos e professores da Escola Pe. César Albisetti, participaram da 1ª Caminhada da Natureza que abriram os festejos do aniversário de Poxoréu.

Professores Jeniffer Batemarque e Izaias Resplandes


Os professores Sandra Maria Moraes e Luís Sérgio, ladeados por Paulo Silva e Selvino.

Leia a matéria completa em: http://www.respland.blogspot.com/


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Escola Técnica de Poxoréu


Parabéns aos que lutaram para que isso acontecesse. Parabéns à Drª Edvige Dassi pelas sementes que lançou sobre esse solo. Se a senhora não tivesse a ousadia de iniciar o empreendimento, esse sonho dos jovens de Poxoréu não estaria realizado.

O líder tem que lançar idéias, começar a pô-las em prática demonstrando a sua viabilidade, mas a sociedade precisa dar continuidade, para que o empreendimento seja social e não apenas um ato individual do líder. A idéia da Escola Técnica, incialmente agrícola, sempre foi excelente e viável, mas quem tem de arcar com o ônus de sua execução é a sociedade. E mais, de forma agradecida porque alguém ousou sonhar e acreditou no sonho, tornando-o um início de realidade.

Repito: Parabéns à Drª Edvige Dassi pela sonho, pela coragem e pela vida que tem dedicado a essa terra poxoreana. E parabéns, igualmente à sociedade mato-grossense por encampar esse projeto, tornando-o uma obra social na verdadeira acepção do termo.

Maquiavel disse que o povo serve para bater palmas. Mas certamente, as palmas devem ser batidas para quem merece, para quem faz e não simplesmente para quem é bom de gogó, mas que apenas grita e nada faz. Junto-me aos poxorenses, na condição de amigo, para aplaudir a inciativa da Drª Dassi e a recepção dos Orionitas e das autoridades desta cidade e deste Estado pela encampação do projeto que faz surgir para a juventude da GRANDE POXORÉU, a Escola Técnica de Poxoréu.

domingo, 27 de setembro de 2009

Feira das Ciências 2009

A Escola Pe. César Albisetti, Poxoréu, MT, Brasil, realizou no dia 25 de setembro de 2009 mais uma Feira das Ciências, sob a Coordenação Geral da Diretora Profª. Maura Rodrigues da Silva e Silva e das Coordenadoras Pedagógicas: Profª. Juscinéia e Profª. Sandra Maria Moraes Rangel Soares.
Neste ano de 2009, participaram as turmas dos períodos matutino e vespertino. Os alunos escolheram um tema geral para a turma e depois tiveram liberdade para desenvolver os subtemas co-relacionados.
Acompanhe nos próximos dias, diversas reportagens sobre a Feira.
Quanto às fotos, elas podem ser vistas em:

sábado, 26 de setembro de 2009

Bolo de Palmatória

Foto disponível em: <http://www.bomdespacho.mg.gov.br/fotolog/displayimage.php?album=13&pos=71>. Acesso em 26 set. 2009.


* Izaias Resplandes

Era sábado, dia de argumento da tabuada e de soletração, nos idos de 1966, lá na corruptela de Pouso Alto, município de Torixoréu, Mato Grosso, Brasil.
Minutos após meu irmão Lucimar dizer ao professor que estava com dor de barriga e ele o mandar ir para casa tomar um remédio e se cuidar, comecei a me entortar de um lado para outro enquanto esfregava a barriga.
O professor perguntou-me o que estava acontecendo. Disse-lhe que também estava com dor de barriga. Ele balançou a cabeça, perguntou se havíamos comido alguma coisa diferente e depois, também me mandou para casa.
Ali chegando, disse ao meu irmão que o Professor Chico Primo me mandara ir até a casa de tio Lélis, um parente que tinha uma fazenda na vizinhança, buscar uma jarra de jabuticabas, porque jabuticaba era um grande remédio para dor de barriga.
E assim, já que o professor autorizara, o Lucimar então mandou que eu fosse cumprir a missão.
Nesse ínterim, enquanto estava lá para o tio Lélis, o professor Chico Primo foi até a nossa casa para ver como estávamos de saúde, tomando conhecimento de toda a travessura. Voltou à escola, determinando expressamente ao Lucimar que eu voltasse para o argumento, tão logo retornasse das jabuticabeiras.
Ao chegar e receber a notificação magisterial, eu retornei para a escola na carreira. E, nessa pressa, nem fui ao mato fazer um xixi. E aí, meu caro, nem posso contar o que se passou depois.
Mal entrei na sala e peguei a tabuada para voltar ao coral (a tabuada era estudada de forma cantada, todos ao mesmo tempo), senti vontade de ir ao mato. Mas, quando fui pegar a licença, uma semente graúda, de umas trinta gramas mais ou menos e que ficava sob a mesa do professor, ele a pegou antes de mim e, sem ela eu não estava autorizado a sair.
Então, sem argumentos, voltei ao banco da tabuada. Mas, tão logo me sentei, o professor nos chamou para o argumento, a sabatina matemática.
Levantamos. Fizemos a roda tradicional e ele começou: "três vezes oito" (apontava para um aluno, o qual tinha que responder); "noves fora" (apontava para outro); e, dessa forma prosseguia com a avaliação.
Quando um aluno não respondia no tempo dado por ele, ou respondia errado, ele apontava a palmatória para o próximo, e para o próximo, até que um respondesse corretamente. Então esse adquiria o direito de correr a roda, dando bolos de palmatória nos colegas.
A palmatória era um instrumento de madeira, como se fosse uma colher de pau. Possuía um cabo roliço de uns trinta centímetros e uma parte oval em uma das extremidades (no lugar da concha da colher). O aluno pegava a palmatória pelo cabo e batia na palma da mão de seu colega com a parte oval daquele instrumento. A palmatória foi o terror da escola até os anos setenta, quando houve a reforma do ensino através de Lei 5.692. Na maioria da vezes, o professor fazia um furinho no centro da parte oval, que chupava o sangue da mão, aumentando a dor do bolo. Muitos alunos voltavam para casa com as mãos inchadas de tanto bolo que levava.
E o professor prosseguia no argumento: “sete vezes seis”, “noves fora”, “vezes cinco”, “noves fora”... Como ele gostava dos noves fora! E eu, segurando a vontade de fazer xixi, já nem escutava mais as perguntas. E numa dessas, me vi frente a frente com o cabo da palmatória apontando para mim. Que desespero! Eu nem sabia qual era a pergunta, logo eu que nunca tomara um bolo de colega, agora não ia escapar. Então respondi um valor qualquer e não tive a sorte de acertar. Nunca fui bom de sorte. O mesmo não aconteceu com o Geraldo de seu Odilon, que, atento, respondeu na bucha. “Trinta e seis!”
O professor lhe entregou a palmatória e o Geraldo, com os olhos cheios de alegria, começou o samba: “Pá!”, “Pá!”, “Pá!”. Esse era o som que se ouvia. Então chegou a minha vez. O Geraldo, um moreno grande e forte, de uns treze anos, pegou a minha mãozinha de oito anos e sapecou-me um bolo com gosto, vingando-se dos tantos que eu já lhe dera, porque, justiça seja feita... Ele podia ser grande e forte, mas que era ruim de tabuada, isso ele era.
E então aconteceu! Ao receber o bolo, perdi o controle da bexiga e “xiiii...”, não consegui segurar. Fiz xixi na calça, começando a chorar, não pela dor do bolo que levara, mas pela vergonha de ter mijado na roupa.
Nunca mais quis saber de chupar jabuticaba ou de ter dor de barriga em dia de argumento. E, se não esqueci, esse também foi o primeiro e o último bolo que levei na vida. Estudei até decorar a tabuada. Desde então, sempre tive a resposta na ponta da língua.
Não sei se essa história teve alguma coisa a ver, mas acabei me apaixonando pela matéria e, hoje, como professor de Matemática, apesar de ser contra a violência e a truculência, de vez em quando tenho saudade da palmatória. Ela foi um grande instrumento de estímulo em meus estudos. Pode não ser pedagógico, não defendo que seja, mas eu estudei muito para aprender a soletrar as palavras e responder os argumentos de matemática, tendo a resposta na ponta da língua, com medo da palmatória.
Não tive os recursos das calculadoras, dos computadores, das bibliotecas, das técnicas pedagógicas. Meu professor primário, não tinha mais que a quarta série. Mas tive um pai que me mandou para a escola e que me punha para estudar todos os dias até eu aprender as lições do dia seguinte. Eu sempre chegava à escola sabendo o que havia estudado no dia anterior. E por ir aprendendo as coisas, fui tomando gosto pelos estudos. Hoje, com cinqüenta e um anos, levo no meu velho bornal escolar os diplomas de licenciado em Pedagogia e em Matemática, bem como o de bacharel em Direito, já aprovado na primeira fase da OAB/MT. Seguem juntos os diplomas de pós-graduação como Gerente de Cidades e de Especialista em Matemática e Estatística. E se Deus me der tempo, tenho planos de continuar estudando. Ah, sim! Não sei se precisaria dizer isso, mas a velha palmatória de Chico Primo também me deu o primeiro lugar no concurso que fiz para ocupar duas cadeiras no magistério estadual, sendo uma nos anos oitenta e outra há dois anos e pouco.
Infelizmente, meus alunos hoje não são estimulados para estudar. A maioria vai à escola para merendar e não para estudar. O professor canta, faz palhaçadas, conta piadas, grita, chora, fica calado... Aplica todas as técnicas possíveis. Quando muito, consegue alguns minutos de atenção e então tudo volta ao ritmo enfadonho e cansativo de sempre. E então ele leva o bolo da palmatória. Seus alunos não aprendem porque ele não sabe ensinar, porque ele não domina a Matemática, porque ele não tem criatividade e bla-bla-bla. Para resolver essa deficiência, o governo então lhe oferece cursos de atualização onde ele reestuda pela enésima vez e da mesma forma que ele ensina aos seus alunos, os velhos conteúdos de Matemática, que os alunos não aprendem porque não são estimulados para aprender. Aqui em Mato Grosso se destacam nesse contexto, o Projeto Aprendiz, o Gestar e a Sala do Professor, consumindo suas “horas livres”, seus sábados e até alguns domingos, quando precisa reler diversos quilos de livros, que quase nada apresentam de novidades. Em algumas vezes, os programas são até contraditórios. E assim, o ensino regular, continua cada vez mais irregular, onde os alunos são incentivados pela lei para ir à escola, mas não para estudar. Aprendendo ou não, eles vão sendo promovidos. Aprendendo ou não, eles vão tentando a sorte no ENEM e entrando nas faculdades públicas ou nas particulares à custa do PROUNI, das cotas e outros privilégios. Aprendendo ou não eles vão chutando as respostas nos concursos públicos e ocupando os postos de trabalho ofertados. E o professor, que no passado comeu o pão que o diabo amassou para estudar e aprender, hoje é o culpado porque seus alunos, desestimulados para os estudos, não aprendem nada.
Se no regular, a coisa anda mal, nos programas de Educação de Jovens e Adultos, as coisas vão de mal a pior. Os alunos, igualmente, não são estimulados para estudar. Pelo contrário. São estimulados a tentar a sorte nos provões da Secretaria de Educação para obterem os Certificados de Conclusão do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. E, enquanto não eliminam as diversas matérias, eles estão indo à escola, onde ficam até a hora da merenda. Aí se alimentam e vão para casa. No ensino noturno, poucos ficam até o final das aulas. O professor não pode passar “tarefas para casa”, não pode cobrar “coisas difíceis”. Ele deve fazer provas fáceis, realizadas sob consulta e em grupos de dois, três, para que um possa ajudar aos outros. Ele deve oferecer aulas de reforço, apesar dos alunos faltarem às aulas oferecidas. A grande preocupação é que o aluno deve passar. Esse passar é substituído pelo aprender. É comum o aluno sair da sala quando inicia a aula de Matemática, por exemplo, alegando que já eliminou essa matéria no provão, embora não saiba nada do que respondeu na prova, como se verifica no nível seguinte de seus estudos.
Meu Deus do céu! Onde vamos parar com isso? É evidente que a cada dia a humanidade acumula mais e mais conhecimentos, mas, contrário senso, de um modo geral, nunca se soube tão pouco a respeito desse conhecimento acumulado, como ocorre em nossos dias. E com certeza, a causa principal não é a falta de conhecimento do professor, seja de técnicas pedagógicas, seja de conhecimento em si.
O aluno precisa ser estimulado para estudar. Em tempos de desemprego, deve-se exigir que os candidatos às vagas existentes demonstrem o conhecimento real do que seus títulos atestam. Não em provas de sorte, onde o aluno chuta uma ou outra das alternativas oferecidas, mas em questões que requeiram a demonstração do conhecimento. Que se cobrem explicações para as soluções dadas; que os candidatos escrevam as respostas aos questionamentos feitos ou respondam aos mesmos, oralmente, perante bancas examinadoras imparciais.
Além disso, que todos os profissionais liberais sejam submetidos a provas teóricas e práticas para que possam exercer as profissões que seus diplomas atestam, a exemplo do que já acontece com os bacharéis em direito que querem advogar e que devem fazer as provas da OAB.
E mais... Que essa avaliação seja feita de tempos em tempos, para que os profissionais e ocupantes de empregos, principalmente os públicos, se mantenham atualizados com os novos conhecimentos e sejam impedidos de exercerem a profissão ou seus empregos, caso não sejam aprovados nos reexames.
A sociedade não pode continuar pagando essa conta. E muito menos os professores. Nós podemos ter nossa culpa, porque muitos de nós, depois de concursados, também não se atualizam, tornando-se defasados e ultrapassados. Mas, certamente, a maior responsabilidade não é nossa, pois não se pode ensinar àqueles que não querem aprender. Por outro lado, para que não se cometam injustiças, devemos registrar que existe uma minoria que tem aprendido e com a qual nós temos contribuído e pelos quais estamos insistindo em nosso ofício de professor. Todavia, a nossa preocupação é com a maioria desestimulada, porque aqueles, de uma forma ou de outra, com nossa ajuda ou não, haverão de aprender, simplesmente porque são estimulados a isso por si mesmos.
Aos demais, que em sua realidade sejam estimulados para aprender e, figuradamente, que se retornem para eles os tempos da palmatória, onde se aprendia por “bem” ou por “lem”. Essa é uma realidade que não pode continuar sendo abafada.
________________________
Izaias Resplandes de Sousa é bacharel em Direito, pedagogo, professor especialista em Matemática, atuando nas escolas estaduais em Poxoréu, MT.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Antigos Planos de Curso de Matemática

Título: Antigos Planos de Curso de Matemática
Autor: Prof Izaias Resplandes
Formato: doc
Tamanho: 216 KB
Ano: 2001
Sinopse: Antigos Planos de Curso é um banco de dados para ser utilizado nos replanejamentos anuais.


Obs.: Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, desde que seja dado crédito ao autor original (SOUSA, Izaias Resplandes. (Título da obra) Poxoréu (MT). Disponível em: <>. Acesso em: (data do acesso).). Você não pode fazer uso comercial desta obra. Você não pode criar obras derivadas.

Para baixá-la, acesse: http://recantodasletras.uol.com.br/e-livros/1724738

terça-feira, 14 de julho de 2009

Um anono Recanto


14 de julho de 2009. Hoje está fazendo um ano que cheguei ao Recanto das Letras. Publiquei nesse espaço 211 textos e 5 e-livros, os quais obtiveram quase 40 mil acessos. Esse é um número que me deixa imensamente agradecido e me faz ver o grande potencial que a internet nos proporciona.Deixo aqui registrado os meus agradecimentos a todos aqueles que leram algum de meus livros, artigos, ou mesmo uma simples frase ou pensamento. Esclareço que nunca escrevi para mim mesmo. Sempre escrevi para os demais e não para encher meu computador. Dessa forma, divulgando meus escritos, espero ter contribuído durante esse ano para esclarecer, formar ou aperfeiçoar as idéias que expusemos. Também espero ter alimentado os debates e incentivado outras pessoas a seguirem pelo caminho das letras.Deixo aqui o meu muito obrigado a todos os que acessaram o meu Recanto, ao tempo em que renovo o convite para que continuem acessando, lendo, utilizando e comentando a nossa produção literária. Um grande abraço.

Acesse o Recanto do Izaias Resplandes em:http://recantodasletras.uol.com.br/autores/resplandes

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Função do 1º e do 2º graus

Discente: _____________________________________________ Série:
Prova de Matemática. Prof. Izaias Resplandes de Sousa. EE PE. CÉSAR ALBISETTI, ___/_____/______


01) Leia as afirmações abaixo: 1) Toda função é antes de tudo uma relação. 2) Numa função f: R em R em que y = x + 1, o seu gráfico é uma parábola. 3) f(x) = x² é uma função polinomial do 2º grau. 4) Uma função f(x) do 1º grau será crescente se o coeficiente linear for positivo. Agora julgue-as e marque a alternativa correta: A) Apenas uma das afirmativas está correta; B) Duas afirmativas estão corretas; C) Há três afirmativas corretas; 4) Todas as alternativas estão corretas.

02) Considere as afirmações: 1) Se numa função eu escolher um x1 <> f(x2) então essa função é decrescente. 4) Se numa função eu escolher um x2 > x1 e isso me levar em em f(x1) < f(x2), então essa função é crescente. Agora julgue-as e marque a alternativa correta: A) Apenas uma das afirmativas está correta; B) Duas afirmativas estão corretas; C) Há três afirmativas corretas; 4) Todas as alternativas estão corretas.

03) Sobre a função f(x) = 2x + 1, analise as afirmações: 1) f(x) é uma função crescente. 2) O coeficiente angular de f(x) é 2. 3) O coeficiente linear de f(x) é 1. 4) f(x) é uma função polinomial do 1º grau do tipo afim. Agora julgue-as e marque a alternativa correta: A) Apenas uma das afirmativas está correta; B) Duas afirmativas estão corretas; C) Há três afirmativas corretas; 4) Todas as alternativas estão corretas.

04) Sobre a função f(x) = 2x² + 3x – 5, leia as afirmações: 1) f(x) é uma função quadrática. 2) f(x) é uma função crescente. 3) O gráfico de f(x) é uma parábola. 4) O gráfico de f(x) intercepta o eixo x em dois pontos. Agora julgue-as e marque a alternativa correta: A) Apenas uma das afirmativas está correta; B) Duas afirmativas estão corretas; C) Há três afirmativas corretas; 4) Todas as alternativas estão corretas.

05) Sobre a função f(x) = 2x² + 3x – 5, leia as afirmações: 1) Um dos zeros de f(x) é – 1. 2) O gráfico de f(x) é uma reta que intercepta o eixo y na ordenada – 5. 3) O coeficiente angular dessa função é o valor 2. 4) O gráfico dessa função não intercepta o eixo x. Agora julgue-as e marque a alternativa correta: A) Apenas uma das afirmativas está correta; B) Duas afirmativas estão corretas; C) Há três afirmativas corretas; 4) Todas as alternativas estão corretas.

06) Calcule os zeros da função f(x) = 2x² + 3x – 5.

07) Calcule o vértice de f(x) = 2x² + 3x – 5.

08) Em uma função f: Rà R em que y = x + 1, diga qual é o seu domínio, o seu contradomínio e diga 5 elementos de sua imagem.

09) Em uma função f: Rà R em que f(x) = 2x² + 3x – 5, diga qual é o seu domínio, o seu contradomínio e diga 5 elementos de sua imagem.

10) Conceitue função

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Quadra Poliesportiva


PROGRAMA GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II
ESCOLA PROFª. JURACY MACÊDO – POXORÉU - MT
PARTICIPANTE: IZAIAS RESPLANDES DE SOUSA

PLANO DE AULA
Série: 8ª. Turmas: A e B. Turno Matutino.
Tempo previsto: 02 semanas, incluindo 4 aulas diretas.

RELATÓRIO

Objetivo Geral: Conhecer e operacionalizar as unidades de medida de comprimento a partir dos elementos matemáticos de uma quadra poliesportiva.

O Plano foi desenvolvido no período de 8 a 22 de maio de 2009.

1.2 Objetivos Específicos e Atividades

Objetivo1. Introduzir e realizar conversões com as medidas de comprimento.
Atividade a: Usando o quadro de giz, expor as medidas de comprimento através de seus símbolos. Discutir sua aplicabilidade. Realizar algumas medições usando a régua milimetrada, a fita métrica e a trena. Falar sobre outros instrumentos de medidas de comprimento como o metro e o odômetro (Os odômetros mecânicos são usados para medir a quilometragem há séculos. Mas apesar de estarem em extinção, são incrivelmente interessantes por sua simplicidade! Um odômetro mecânico não é nada mais do que um conjunto de engrenagens com uma incrível relação de velocidades).
Ensinei os alunos a usarem a régua, esquadros e a trena para realizarem medições. Levei algum material pessoal que foi emprestado aos alunos. A escola possui algumas réguas, mas nesse dia estavam sendo usadas por outra classe.

Atividade b: Realizar conversões a partir da tabela de conversões de medidas.
Essa atividade foi realizada em sala de aula a partir de exemplos fictícios. A finalidade foi explicar o uso da tabela para fazer as conversões.

Objetivo 2. Efetuar, registrar e operacionalizar medidas de comprimento. Calcular as áreas do retângulo, do círculo e do semi-círculo.
Atividade: Efetuar as medidas da quadra de esportes da escola, registrá-las, lê-las e realizar operações de adição, subtração, multiplicação e divisão com essas medidas, calculando o perímetro e a área da quadra.

Propomos aos alunos desenhar a planta de uma quadra poliesportiva. Todavia, decidimos respeitar os interesses da maioria sobre qual seria o tipo de quadra. Assim realizamos um trabalho estatístico de coleta direta de dados. Usei a técnica do inquérito. Constatamos então quais os esportes preferidos dos alunos.
Depois, como a escola possui uma quadra de esportes, convidei os alunos para irem até lá conhecer suas medidas, a fim de treinar o uso da trena e do registro das informações.
Os alunos foram fazendo medidas e anotando para depois reproduzirem no papel com a escala adequada. Estabelecemos que o desenho deveria ser feito em uma folha de papel tamanho A-4.

Objetivo 3. Compreender e utilizar escalas.
Atividade: desenhar a planta baixa de uma quadra poliesportiva para vôlei, basquete, handebol e futsal.

Aproveitei as informações no Livro do Gestar para repassar aos alunos as medidas oficiais das diversas quadras.
O desenho foi rascunhado em sala de aula, sob minha supervisão, orientando os alunos com relação ao uso dos instrumentos de medida

1.3 AVALIAÇÃO. A apresentação foi realizada no dia 22 de maio de 2009. Nem todos os alunos observaram a escala correta. Então fiz uma explanação sobre esse aspecto.
Acredito que o trabalho foi válido. É claro que ainda vamos trabalhar muitas outras vezes com medidas e com escalas. Esse primeiro contato, com certeza será aprimorado. Todos participaram. Ainda persiste o problema da falta de material, mas vamos quebrando o galho com os materiais que possuímos.
No final da aula, enquanto alguns alunos ainda terminavam seus desenhos, aproveitei os alunos que estavam ociosos e os coloquei para efetuar a medida de suas respectivas estaturas. Eles fizeram isso com grande prazer. Na próxima semana, pretendo levar uma balança doméstica que tenho em casa para efetuarmos também a pesagem e calcularmos o IMC – Índice de Massa Corpórea, reforçando os cálculos com a calculadora e com o algoritmo da divisão e da multiplicação. Também pretendo construir uma tabela usando as variáveis: altura, massa e IMC. Pretendemos ainda retomar o cálculo da média aritmética simples e ponderada, usando os dados da tabela.

As fotos do projeto podem ser visualizadas em:


domingo, 15 de fevereiro de 2009

A escrita de amor

Rio das Mortes, no Águas Claras Park Hotel,
Primavera do Leste, MT.

Escrevemos para sermos lidos. Nada serviria, por mais belos e bem produzidos que fossem os textos, se eles ficassem ocultos em nossos mundinhos. A crítica, seja ela qual for, tem o condão de nos estimular à perfeição, à melhora daquilo que produzimos. Deus, o grande construtor do Universo, nos deu um talento para administrar. Não devemos escondê-lo, não somente pela esperança de alguma recompensa pelo trabalho realizado (mas de certa forma também por isso), mas principalmente pela oportunidade de expressar um pouco do nosso amor pela humanidade e pela criação de nosso Pai que está nos céus. O nosso ato de escrever é uma forma de extravasar o nosso amor pelos demais. Quem ama, escreve e publica, sem receio da crítica. Eu escrevo e publico, porque eu te amo, sem saber quem você seja, apenas porque você é uma das criaturas maravilhosas do Deus que me amou sobremaneira, quando me deu Seu único filho para me salvar e sua Palavra Escrita para me guiar.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Curiosidade sobre Placas de Carros - Análise Combinatória.

AS PLACAS DOS VEÍCULOS
A placa do carro nasce e morre com ele, ela é a sua identidade. Quando o motorista muda ou o carro é vendido para alguém de outro estado, a combinação de letras continua com o veículo, o que muda é a tarjeta com o nome do estado/UF. Cada estado tem uma série inicial e outra final. Sabendo de onde o carro vem, será mais fácil verificar sua procedência e descobrir possíveis impedimentos que o automóvel possa ter.

Veja ao abaixo as séries das placas de cada estado.
Paraná - AAA -> BEZ
São Paulo - BFA ->GKI
Minas Gerais - GKJ ->HOK
Maranhão - HOL -> HQE
Mato Grosso do Sul - HQF -> HTW
Ceará - HTX -> HZA
Sergipe - HZB -> IAP
Rio Grande do Sul - IAQ -> JDO
Distrito Federal - JDP -> JKR
Bahia - JKS -> JSZ
Pará - JTA -> JWE
Amazonas - JWF -> JXY
Mato Grosso - JXZ -> KAU
Goiás - KAV -> KFC
Pernambuco - KFD -> KME
Rio de Janeiro - KMF -> LVE
Piauí - LVF -> LWQ
Santa Catarina - LWR -> MMM
Paraíba - MMN -> MOW
Espírito Santo - MOX -> MTZ
Alagoas - MUA -> MVK
Tocantins - MVL -> MXG
Rio Grande do Norte - MXH -> MZM
Acre - MZN -> NAG
Roraima - NAH -> NBA
Rondônia - NBB -> NEH
Amapá - NEI -> NFB

ALUGUEL
Táxis, ônibus e caminhões recebem as placas vermelhas, com caracteres alfanuméricos em branco.
EXPERIÊNCIA
Os carros que estão em reparo nas concessionárias ou oficinas e que precisam ser testados na rua levam a placa verde.
PARTICULAR A mais comum, aquela que todo proprietário de carros tem em seu automóvel. O fundo desse tipo de placa é cinza e os caracteres alfanuméricos em preto.


PLACAS ESPECIAIS
Usadas pelos consulados, nas cores azul e branca. Elas levam as letras CC, que indicam Corpo Consular. São dois modelos, a do cônsul de carreira, que tem o fundo azul e os caracteres em branco e a do cônsul honorário(foto). Essa placa é igual a comum, porém é adicionada uma chapa ovalada em azul com as letras CC, em branco.
BRONZE
Utilizadas em carros oficiais de prefeitos, presidentes de câmaras, presidente da assembléia, presidente de tribunais...O fundo é preto e os caracteres alfanuméricos dourados. A placa contém o brasão da república.
OFICIAL
Usada nos carros de propriedade do estado, união ou município. No caso de ser estado, ela leva somente o nome do estado; o da união, somente o nome do país. O fundo é branco com parte alfanumérica em preto.
APRENDIZAGEM
Essa é a placa obrigatória em carros de auto-escola e identificam que o motorista está em treinamento. O fundo é branco e letras e números vermelhos.
COLEÇÃO
Carros com mais de 30 anos de fabricação e um percentual de originalidade levam a placa preta, designando carros que pertencem a coleção. O fundo é preto e as letras utilizam a cor cinza.
FABRICANTE
Carros das montadoras que ainda estão em fase de testes para ver seu desempenho rodam com a placa azul.
Fonte: http://www.celtaclube.com.br/forum/index.php?showtopic=68886&mode=threaded&pid=971338
Acesso: 09/02/2009.

Análise Combinatória (3º ano A e B)

A Análise Combinatória estuda e conceitua os processos de formação, contagem e propriedades dos agrupamentos que podem ser formados com um número finito de elementos dados e de natureza qualquer, segundo determinados critérios.

A análise combinatória será utilizada para resolver problemas de vestuário (de quantas e quais formas podemos nos vestir de maneira diferente com um determinado número de peças: blusas, calças, meias, sapatos), trânsito (quantas combinações de placas com três letras e quatro algarismos são possíveis de fazer utilizando o alfabeto português e os dez algarismos indo-arábicos), culinária (combinação de pratos, bebidas), telefonia (quantos números de telefone podem ser definidos para cada prefixo), entre outros.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

Volta às aulas 2009

Vinte por oitenta
Izaias Resplandes

Final de férias. É hora de voltar às aulas. Dois mil e oito foi um ano muito bom para uns e muito difícil para outros. Isso é natural. A diversidade de situações é necessária para consolidar os esforços dos que venceram e mostrar aos demais que a vitória é o prêmio apenas daqueles que lutam com vontade e disposição para conquistá-la.
A vida está cada vez mais difícil e competitiva. Não se podem esquecer os alertas dados pelos futuristas, quando proclamavam que este século seria marcado pela sociedade dos vinte por oitenta, ou seja, que apenas “vinte por cento da população economicamente ativa seria necessária para produzir todos os bens de consumo demandados pela humanidade” (Martins, H. & Schumann, H. in A armadilha da globalização, Globo, 1998:10).
Se por um lado, a sabedoria popular consagrou que “a união faz a força”, por outro, a realidade vem mostrando que a vida está orientada mesma é pela máxima do “cada um por si e Deus por todos”. Apesar de este ser o século do conhecimento, das pessoas saberem hoje mais do que jamais imaginaram saber um dia, de se ter tanta gente qualificada para o mercado de trabalho como nunca se teve antes, o mundo ainda convive entre os limites Norte/Sul das disparidades que registram também altas taxas de analfabetismo e índices de desempregabilidade cada vez maiores. Paradoxalmente, esse será também o século do desemprego.
É preciso levar a sério a questão da qualidade daquilo que se está buscando e recebendo nas/das agências formadoras de pessoal. O mercado está cada vez mais exigente e reduzido. Normalmente o que se vê ofertando é uma vaga para isto, uma vaga para aquilo e uma vaga para aquilo outro. Não há espaço para terceiros. Ou se é o primeiro ou então se está decididamente eliminado do processo competitivo.
Não basta ter um diploma. Foi-se o tempo em que ele era indicador de bons profissionais e certeza de oportunidade para laborar no mercado produtivo. Hoje o diploma tem o valor efêmero de uma unidade em série, da indústria que se especializou em produzi-lo em massa, para atender os exércitos de desesperados que se alinham nas filas dos cadastros de reserva do sistema produtivo.
É preciso primar pela qualidade da formação profissional. Muitos andam à procura da escola milagrosa, criticando todas as demais que encontrou pelo caminho. Diz a sabedoria popular que “para o violeiro bom, não existe viola ruim”. E essa é a deixa dos sábios: descobrir que a formação de qualidade depende muito mais do formando do que da agência formadora.
Se o mercado será conduzido na razão dos vinte por oitenta ou se será mediado por outros xis por cento quaisquer, isso não fará muita diferença, se o candidato não estiver reconhecidamente entre os melhores agentes do processo produtivo. Para tanto, deve-se arregaçar as mangas, otimizar o tempo ao máximo e revestir o ato formativo de gana, de uma vontade nunca antes demonstrada e acima de tudo, com a consciência de que só pelo ouro e por nada mais vale a pena investir a nossa vida.
Que esse seja o espírito da volta às aulas!

Izaias Resplandes de Sousa é Matemático, Pedagogo, Gerente de Cidades e acadêmico de Direito das Faculdades UNICEN em Primavera do Leste, MT.

Oração de um Professor

Senhor.
Tu me chamaste para ser e eu aceitei o seu desafio.
Sou um professor.
Tenho por missão servir ao meu próximo, ajudando-o a alcançar os seus objetivos.
Sei que serei bem sucedido somente quando esses resultados forem atingidos.
E creio que, quanto mais eu fizer pelo meu próximo...
Mais próximo estarei do fim de minha missão.
Isso, de certa forma me constrange.
Não duvido que o Paraíso me espere ao fim desta jornada.
Todavia, meu Senhor...
Sei que há tantos nesse mundo que ainda precisam de mim.
De forma que entre estar logo contigo para desfrutar das delícias de seu amor e ficar aqui para ajudar mais um irmão, a fim de que ele também possa chegar lá...
Me parece que esta é uma meta mais digna dessa minha opção de amor.
Então, meu Senhor.
Nesse dia de professor...
Conceda-me a graça de ser outra vez professor.
Quero fazer de novo toda a minha jornada de amor.
Amém!

Izaias Resplandes

Homenagem aos Professores da Escola “Pe. César Albisetti”

E então a Escola Pe. César completa trinta anos de serviços educacionais. A maioria dos poxorenses que concluíram o ensino médio passaram por aqui. Adquiriram o conhecimento básico em nossas salas de aulas e com os nossos professores, muitos dos quais ou já deixaram esta vida ou já estão aposentados. É certo que todos eles foram de certa forma, emblemáticos para todos nós. Deixaram-nos um legado de experiências e de conhecimentos que haverá de nos auxiliar a vencer as dificuldades que viermos a enfrentar na jornada da vida. Todos são merecedores de nossa gratidão e de nosso apreço.
Nesta data tão querida, gostaríamos de homenagear a todos. Todavia, ante a impossibilidade de reuni-los, elegemos um para receber a nossa manifestação de gratidão em nome de todos os docentes que atuaram e atuam nesta Casa de Educação.
O companheiro escolhido é um veterano de muitas batalhas. É um palmeirense convicto e que tem muito a ver com o seu clube de futebol. Nosso professor é o próprio “alviverde” nos gramados da educação. E o hino do Palmeiras, com certeza poderia ser cantado ou declamado em sua homenagem. Assim diz a letra:
Quando surge o alviverde imponenteNo gramado em que a luta o aguardaSabe bem o que vem pela frenteQue a dureza do prélio não tardaE o Palmeiras no ardor da partidaTransformando a lealdade em padrãoSabe sempre levar de vencidoE mostrar que de fato é campeãoDefesa que ninguém passaLinha atacante de raçaTorcida que canta e vibraDefesa que ninguém passaLinha atacante de raçaTorcida que canta e vibraPor nosso alviverde inteiroQue sabe ser brasileiroOstentando a sua fibra
Inegavelmente, nosso colega tem vestido a camisa desta escola durante todo o seu labor profissional. Pode-se dizer que ele tem sido um professor exclusivo da Escola Pe. César. Mais ainda, depois que ele fez seu segundo concurso e tornou-se professor de sessenta horas semanais. Haja hora e haja aulas. De manhã, à tarde e à noite. Ele sempre está por aqui e às ordens.
Ele entrou nessa comunidade no ano de 1982. Como bom palmeirense “é um atacante de raça”. Hoje, parcialmente careca, pode-se dizer que ele perdeu os cabelos lutando pela realização de um ensino de qualidade na Escola Pe. César. Ainda não fez o seu Master Science, mas não há dúvida de que é um Mestre Honoris Causa nesta escola. Quase todos os atuais professores do “Pe. César” podem dizer com orgulho que foram seus alunos. Isso significa ter sido formado por um profissional competente e compromissado com a educação. Alguém que de fato está ligado com o que de mais moderno e atualizado existe em termos de conhecimento. Alguém que sempre procurou inovar, usando a técnica e a tecnologia mais sofisticada ao seu alcance. Começou com o Retroprojetor de Slides, chegou ao vídeo e ao computador. Atualmente, já se ouve ele falando em notebook e data show. Isso, sim é estar “antenado”.
Diante disso, nada mais justo que chamarmos aqui, para receber o nosso abraço e o nosso carinho, o Presidente do Conselho Delibertativo e Prof. De Biologia da Escola Pe. César ANTENOR ALVES FERREIRA.

História da Escola Pe. César Albisetti

ESCOLA ESTADUAL "PADRE CÉSAR ALBISETTI"

Corria o ano de 1978. Poxoréu ganhava um novo prédio escolar. A obra, construída pelo Governo de Mato Grosso, tornava-se realidade graças aos esforços do Dr. Louremberg Ribeiro Nunes Rocha, filho de Poxoréu e então Secretário de Estado da Educação (1974-1978). Apesar de novo, o prédio deveria abrigar a já existente Escola Normal Regional Dr. Fernando Correa, criada em 1962 e que, até aquele momento andava de um lado para outro, por não ter sede própria. Desse modo, nos primeiros anos de sua criação, ficou funcionando nas dependências do Ginásio 7 de Setembro (atual Escola “Cel. Júlio Müller”) e, posteriormente, nas dependências do Centro Juvenil Salesiano, sempre ministrando o ensino noturno.
Enfim, o novo prédio fica pronto. Prédio novo, nome novo. Em primeiro lugar veio apenas uma adequação. De Escola Normal Regional Dr. Fernando Correa, através do Decreto n°. 1.692, de 29/02/1978, passa a ser apenas Escola Estadual de 2° Grau Dr. Fernando Correia. Depois veio o novo nome. Através do Decreto n°. 1.369/78, publicado no D.O.E., de 22/05/1978, passa a denominar-se EE de I e II graus “Pe. César Albisetti”.
A denominação “Pe. César Albisetti” fora sugerida pelo Secretário de Educação Louremberg Rocha, o qual teve a pretensão de homenagear seu velho professor, falecido poucos anos antes e que, além disso, prestara relevantes serviços aos boróros da região de Sangradouro.
Naqueles tempos, a Escola oferecia o Ensino Fundamental no período diurno e os cursos de Auxiliar de Contabilidade e Magistério, em nível de 2°. Grau. A partir de 1999, passou a oferecer apenas o ensino médio.
Situada na Av. Dom Bosco, s/n, bairro João Pessoa, a Escola Pe. César Albisetti possui um área de um hectare (10.000 m2), tendo 1.166.91 m² de área construída e 1.585,60 m² de área coberta. O terreno possui uma topografia irregular. Dessa forma, na parte plana, foi construído o prédio da escola e a quadra de esportes. Já o restante do terreno, de declividade acentuada, é aproveitado para se fazer a jardinagem na parte da frente e um pomar na parte dos fundos. A área fica de frente para a Avenida Dom Bosco, numa extensão de 136.00 metros; faz fundo com terras do espólio de Antônio Pereira de Oliveira por 82,50 metros; no Lado Direito faz divisa com a rua Projetada, numa extensão de 74,50 metros; e, no Lado Esquerdo, com terras da Missão Salesiana (Centro Juvenil), por 102,30 metros.
Tem como finalidade, a formação humana, o conhecimento científico e a valorização cultural dos alunos, com a intenção de orientá-los na resolução de situações e problemas do cotidiano da sociedade em que estão inseridos, pretendendo assim contribuir para a formação de bons cidadãos.
Respeitando as individualidades de seus alunos e profissionais da Educação, oferece aos mesmos possibilidades para o desenvolvimento de suas capacidades críticas e expressivas nas diversas áreas do conhecimento.
Atualmente, a Escola funciona em todos os turnos, ministrando aulas para o Ensino Médio não profissionalizante. Seus 598 alunos matriculados estão distribuídos em 16 salas de aula que funcionam no prédio da escola e em 02 salas anexas que funcionam no período noturno no prédio da Escola Estadual "João Borges Vieira" no distrito de Aparecida do Leste, a 35 quilômetros da cidade de Poxoréu.
Seu quadro de funcionários é composto por 42 profissionais da educação entre efetivos, interinos, contratados e gestores.
A administração da Escola está a cargo da Profª Maura Rodrigues Silva e Silva, eleita para o biênio 2007-2009, a qual conta com o apoio pedagógico da Profª Sandra Maria Moraes Rangel Soares. A Secretaria está a cargo da Técnica Elza Sousa Silva. E o Presidente do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar é o Prof. Antenor Alves Ferreira.
Essa é a Escola Pe. César Albisetti, a qual, apesar de estar comemorando os trinta anos de sua atual denominação, na verdade já conta com 46 anos de serviços educacionais prestados à comunidade poxoreana. É um orgulho para o povo de Poxoréu.

A MATEMÁTICA JURÍDICA DAS ELEIÇÕES NO BRASIL

Introdução. O Brasil é um país democrático, onde o poder uno é tripartido em Executivo, Legislativo e Judiciário. A cada dois anos realizam-se eleições para renovar os quadros políticos dos poderes Executivo e Legislativo. O Judiciário ainda não se utiliza do sufrágio popular para preencher seus postos de comando. Seus dirigentes são eleitos por seus próprios pares. Em todos os casos, há predominância do voto secreto, com destaque para dois sistemas de eleições: o majoritário e o proporcional. Ambos são regulados pelo Código Eleitoral, aprovado pela Lei 9.504, de 30 de setembro de 1997 e alterado por diversas leis esparsas.
As eleições no Brasil se realizam no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno e, no último domingo do mesmo mês, em segundo turno, onde houver. Em princípio foi fixado um dia do mês. No modelo atual preferiu-se o dia da semana. Domingo, um dia em que todos estão disponíveis para comparecer aos locais de votação e assim participar desse exercício de civilidade, de suma importância para a manutenção da alternância democrática no poder.
A Matemática é a ciência dos objetos ideais. Consiste em um conjunto de ferramentas posto à disposição dos interessados para uma melhor compreensão dos diversos processos de construção do conhecimento. O processo eleitoral, tema jurídico de suma importância, ainda é pouco conhecido, principalmente no que diz respeito aos diversos cálculos matemáticos que requer para sua boa assimilação. O presente artigo objetiva oferecer esclarecimentos sobre a utilização das ferramentas de cálculo para a compreensão dos processos jurídicos eleitorais majoritários e proporcionais.

1. Eleições majoritárias. São chamadas majoritárias, as eleições para Presidente da República, Senador da República, Governador de Estado, Governador Distrital e Prefeito de Município. Segundo esse modelo, há uma diferença entre as eleições para Presidente ou Governador e as eleições para Prefeito.
O Presidente e os Governadores são eleitos, em princípio, pelo voto da maioria absoluta dos eleitores, não computados os votos em branco e os nulos. São considerados apenas os votos válidos. A maioria absoluta é o critério que leva em consideração o total dos eleitores qualificados para a votação. É eleito o candidato que conseguir um número de votos maior ou igual ao primeiro inteiro superior à metade do total de eleitores qualificados para votar. Exemplo: Havendo 10.001 eleitores, estará eleito o candidato que obtiver 5001 ou mais votos ao seu favor. Não é a metade mais um. Se assim fosse seriam 5001 e meio, o que não é possível.
Haverá segundo turno eleitoral, ou seja, uma nova eleição, sempre que nenhum dos candidatos obtiver a maioria absoluta dos votos na primeira votação, o qual ocorrerá no último domingo de outubro. Desta nova disputa participarão apenas os dois candidatos mais votados em primeiro turno. Neste caso prevalece o critério da maioria simples.
Nas eleições para Prefeito também vigora o critério da maioria simples. São considerados apenas os eleitores votantes. Será eleito o candidato que conseguir um número de votos maior ou igual ao primeiro inteiro superior à metade do total de eleitores votantes. Exemplo: Se mil e um eleitores votaram, está eleito o candidato que obtiver 501 ou mais votos ao seu favor. É de destacar que nos municípios com mais de 200 mil eleitores qualificados, também serão adotadas as mesmas regras das eleições para Presidente e Governador, ou seja, os critérios da maioria absoluta e do segundo turno.
As eleições para Presidente, Governador e Prefeito acontecem de quatro em quatro anos, conforme os arts. 82, 28 e 29, II da CF/88.

2. Eleições Proporcionais. Esse é o sistema utilizado nas eleições para vereador, deputado estadual e deputado federal. Baseia-se no critério da proporcionalidade. A definição dos eleitos é proporcional ao número de votos obtidos pelos partidos ou coligações. Entende-se por coligação um grupo de partidos que se une para disputar as eleições.
A definição dos eleitos segue uma boa matemática elementar, envolvendo as operações fundamentais de adição, subtração, multiplicação e divisão. Há certa complexidade no assunto, o que torna o sistema ainda mais interessante. Muitas vezes são eleitos determinados candidatos com bem poucos votos, enquanto que outros, com muitos votos não conseguem se eleger. É importante que o candidato esteja em uma coligação com pessoas “boas” de voto.
O método tem início com a definição do quociente eleitoral. Esse índice é resulta da divisão entre o número de votos válidos obtidos nas eleições por todos os candidatos e o total de vagas a serem preenchidas. Para exemplificar, vamos considerar as eleições proporcionais para Vereador, durante o processo eleitoral ocorrido em 2004 no município de Poxoréo, MT, localizado a 250 km da capital do Estado, Cuiabá, hoje com 14.210 eleitores inscritos. Naquele tempo, o topônimo do município ainda era grafado com “o”. Hoje é grafado com “u” – Poxoréu. Naquele ano, 10.711 pessoas compareceram às urnas. No entanto, houve apenas 10.327 votos válidos, haja vista que 125 votaram em branco e 259 anularam seus votos. O voto é nulo quando o eleitor digita um número inexistente e confirma. Como em Poxoréo havia 9 vagas na Câmara, o quociente eleitoral resultou da seguinte operação matemática: 10327¸ 9 = 1.147,44.
O segundo passo no sistema proporcional é a definição do quociente partidário, o qual é obtido através da divisão entre o número de votos válidos recebidos pelo partido ou coligação e o quociente eleitoral. Fica excluído da divisão das vagas, os partidos ou coligações que não conseguirem obter votos em número igual ou superior ao quociente eleitoral. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a coligação FST, em Poxoréu, no ano de 2004, levando o candidato Sebastião Alves da Silva, com 387 votos, a não se eleger, embora Osmar Resplande de Carvalho, com apenas 334 votos tenha se elegido.

Em 2004, as eleições no município de Poxoréo apresentaram, em resumo, os seguintes números: FSP (Frente Social Progressista): 2727 votos; FST (Frente Social Trabalhista): 910 votos; UPP–A (Unidos por Poxoréo A): 3685 votos; UPP-B (Unidos por Poxoréo B):: 3005 votos; Brancos: 125; Nulos: 259; Total de Votos Válidos: 10327. Como o quociente eleitoral foi de 1.147,44 votos, a coligação FST que obteve apenas 910 votos, não elegeu nenhum vereador. As vagas foram disputadas apenas pelas demais coligações, as quais tiveram os seguintes quocientes partidários: FSP: 2727 ¸ 1.147,44 = 2,376594855; UPP-A: 3685 ¸ 1.147,44 = 3,211496897; e, UPP-B: 3005 ¸ 1.147,44 = 2,618873318. Despreza-se a parte decimal. A parte inteira do quociente representa o número de vagas preenchidas por cada unidade em disputa.
Assim foram distribuídas as primeiras sete vagas: FSP: 2 vagas, ocupadas pelos candidatos Antônio Lélis – 499 votos e Jailton Costa – 374 votos; UPP-A: 3 vagas, ocupadas por Alcebíades Nunes – 463 votos; Miguel David – 437 votos e José Correia – 424 votos; e UPP-B: 2 vagas, com João de Jesus Baco-Baco – 457 votos; João Joaquim JJ – 340 votos. Ficaram duas vagas remanescentes, as quais foram preenchidas através do cálculo de médias.
A distribuição das sobras de vagas, como é chamada é feita a partir do cálculo de médias. Divide-se o somatório dos votos atribuídos aos candidatos do partido ou coligação pelo número de vagas feitas pelo grupo na distribuição das vagas, acrescido de uma unidade. Exemplificando. A coligação FSP obteve 2.727 votos e fez 2 vagas na distribuição inicial. Então, nas sobras, dividir-se-á 2727 por 3, ou seja, por 2 vagas + 1. Dessa forma, a distribuição das sobras teve as seguintes conseqüências: FSP: 2727 ¸ 3 = 909; UPP-A: 3685 ¸ 4 = 921,25; UPP-B: 3005 ¸ 3 = 1001,666666. A maior média foi da UPP-B, a qual elegeu mais um vereador: Osmar Resplande – 334 votos. A última vaga seguiu critério idêntico, alterando agora a média da UPP-B. Assim ficaram os números: FSP: 2727 ¸ 3 = 909; UPP-A: 3685 ¸ 4 = 921,25; e UPP-B: 3005 ¸ 751,25. A maior média foi da UPP-A, a qual elegeu o último vereador: Nilton Alves Rodrigues – BISA – 351 votos.

Conclusão. Essa é a matemática das eleições. É coisa que não se costuma ensinar em sala de aula. Isso não se deve apenas à complexidade dos cálculos, mas principalmente à resistência aos temas políticos. Há uma crença estúpida de que não se deve falar sobre política em certos lugares como na escola ou na igreja. Isso é um absurdo. Tanto a Escola quanto a Igreja, são centros de educação por excelência, nas quais se deve ensinar tudo o que as pessoas efetivamente precisam aprender. É evidente que esses não são locais para a realização de campanhas político-partidárias. Mas não se pode subtrair deles o status de tribuna educativa. Sendo conduzidas de forma responsável, a temática pode ser explorada com grandes resultados, conforme tivemos a oportunidade de verificar em aulas ministradas aos alunos do 2º ano da EE. Pe. César Albisetti e EE Profª Juracy Macêdo, em Poxoréu, MT. Houve muito interesse e participação por parte dos alunos, sendo o processo acompanhado por professores convidados. Entendemos que este é um dos assuntos que podem melhorar o interesse do corpo discente pelas aulas de matemática, normalmente consideradas pedantes e tradicionais, além de possibilitar uma melhor compreensão das questões inerentes ao exercício da cidadania no regime democrático.


REFÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Código Eleitoral. Código Eleitoral. Brasília: Senado Federal, 1997.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988.

BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina. Eleições proporcionais: critérios. Disponível em: . Acesso em 04 out. 2008.

BRASIL. Tribunal Regional Eleitoral. Informações eleitorais 2008: eleitorado dos municípios. Disponível em:. Acesso em: 04 out. 2008.

ELEIÇÕES e sistemas eleitorais. Disponível em: . Acesso em: 04 out. 2008.

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AUTOBIOGRAFIA DE IZAIAS RESPLANDES



Meu nome é Izaias Resplandes de Sousa. Sou escritor mato-grossense, nascido no dia 25 de maio de 1958, em Torixoréu, MT. Sou filho de Marcelino Argemiro de Sousa e Maria Resplandes de Sousa, casado com dona Maria de Lourdes Resplandes, com a qual possuo três filhos: Fernando, Mariza e Ricardo Resplandes. Sou funcionário público estadual em Poxoréo, MT. Também fui funcionário deste Município no período de 1983 a 2003. Ali fui Secretário Municipal dos governos Lindberg Ribeiro Nunes Rocha (1983-1987), Herculano Muniz de Melo Filho (1989-1992), Walterly Ribeiro da Silva (1993-1996) e Lindberg Ribeiro Nunes Rocha (1997-2000), tendo ocupado as seguintes pastas: Secretaria de Administração, Chefia de Gabinete do Prefeito, Secretaria de Educação e Assessoria de Planejamento e Coordenação Geral. Fui membro atuante de diversos Conselhos Municipais como o de Saúde, o de Desenvolvimento, o do Trabalho, o de Assistência Social, entre outros. Como funcionário do Estado de Mato Grosso, atualmente sou professor de Matemática nas Escolas Pe. César Albisetti e Profª. Juracy Macêdo, em Poxoréo, MT. Fui Diretor da Escola Estadual de 1º e 2º graus Profª Juracy Macedo (1992-1995) e lecionado também nas seguintes escolas locais: Poxoréo, Cel. Júlio Muller e Poxoréo. Ingressei na Academia de Direito em 1985, na FACH (GO), interrompendo o curso no 3º semestre, em virtude de meu retorno ao Mato Grosso, onde graduei-me em Pedagogia pela UFMT (1998). Em 2000, concluí o curso de Especialista em Gerência de Cidades pela FAAP/SP. Em 2003, graduei-me também em Matemática pela UFMT, no Campus de Primavera do Leste, MT. Em 2004, concluí minha especialização em Matemática e Estatística pela UFLA/MG iniciada em 2002. Também em 2004, entendendo a necessidade de continuar estudando para manter a competitividade, ingressei-me no curso de graduação em Direito pelas Faculdades UNICEN (Primavera do Leste/MT), retomando o projeto iniciado ao término de meu curso secundário, curso que devo concluir em junho de 2009. A minha produção literária começou a ser publicada em 1982, pelo Jornal Correio de Poxoréo. Datam daquele ano as crônicas “A guerra da paz” e “Senhor, zele por nós!”. Ainda em 1982 escrevi diversos artigos publicados no jornal estudantil da Escola Pe. César Albisetti “A Seiva”, do qual era o Redator. Em 1983 fundei o Jornal “A Gazeta do Estudante”, no qual escrevi sobre tudo o que se passava na cidade de Poxoréo, visto pela minha cabeça de estudante secundarista. Meu trabalho nesse jornal estudantil abriu as portas para o meu ingresso na equipe do jornal “Correio de Poxoréo”, fundado em 1939, do qual fui o redator nos anos de 1983 e 1984, escrevendo, além das notícias, numerosos artigos, crônicas e poesias, dentre os quais, “O horizonte da vida” (poema), “União e participação” (redação premiada em 1º lugar em um concurso municipal), “Águas históricas” (artigo), “Educar é desabrochar, não politicar” (artigo), “Pará, um paraíso escondido” (artigo) e “O sono da morte” (poesia). Em 1985 escrevi “Folclore de Goiás” (monografia). Em 1987, escrevi com Gaudêncio Amorim e Kautuzum Coutinho, o livro “Saudades e Melancolias”. Em 1988, idealizei e participei da fundação da UPE – União Poxorense de Escritores, da qual fui o 1º presidente. Sob a bandeira upenina, escrevi vários trabalhos literários que foram publicados na Revista “A Upenina” e no Jornal “O Upenino”. Em 2004 escrevi junto com mais onze upeninos a “Antologia Poética: síntese da poesia upenina”. Além disso, os jornais “A Gazeta do Grilo” (fundado pelo escritor Kautuzum Coutinho), “A Tribuna” (Rondonópolis, MT), “A Gazeta” (Cuiabá, MT) e “O Noticiário Evangélico” (Campo Grande, MS), “A Folha” (Primavera do Leste, MT), “O Correio” (Primavera do Leste, MT), “A Cônica” (Paranatinga, MT) e “O Diário” (Primavera do Leste, MT), periodicamente têm publicado vários de meus trabalhos literários, alguns dos quais estão publicados na internet, no endereço www.poxoreu.cjb.net, www.respland.blogspot.com, www.umnt.com.br, www.umnt.blogspot.com. www.recantodasletras.uol.com.br. Em 17 de agosto de 1987, organizei e fundei a ASSEMP (Sindicato dos Servidores Municipais de Poxoréo), da qual fui também o seu primeiro presidente.

Plano de curso da 8ª série

Estado de Mato Grosso
Secretaria de Estado de Educação
Assessoria Pedagógica de Poxoréo
Escola Estadual de 1º. e 2º. Graus Profª. Juracy Macêdo
Curso: 8ª. Série do Ensino Fundamental. Disciplina: MATEMÁTICA
Ano Letivo: 2009
Professor: IZAIAS RESPLANDES DE SOUSA


PLANO DE CURSO

OBJETIVO GERAL
Conduzir o processo cognitivo, levando os alunos à prática do pensar e do raciocinar na solução de problemas e situações problematizadas da realidade concreta, ampliando o universo de suas representações mentais.

PROGRAMA CURRICULAR

UNIDADE 01 - POTENCIAÇÃO
· Objetivos: Identificar os elementos de uma potência; calcular potências, identificando bases positivas e negativas, expoentes positivos e negativos; Reconhecer as propriedades da potenciação e aplicá-las em expressões; Calcular, mentalmente, potências.
· Conteúdos: Potenciação de números reais; Propriedades da potenciação.

UNIDADE 02 - RAZÃO - - 05 aulas
· Objetivos: Determinar a razão de dois números dados; Reconhecer razões inversas; Interpretar e resolver problemas, calculando a razão entre duas grandezas; Identificar a escala como uma razão entre a medida utilizada e a medida real, na mesma unidade;
· Conteúdos: Razão; Razões inversas; Resolução de problemas; Escala;

UNIDADE 03 - PROPORÇÃO - 05 AULAS
· Objetivos: Identificar uma proporção; Escrever e ler proporções; Reconhecer as propriedades fundamentais das proporções; Interpretar e resolver problemas, com auxílio de proporção;
· Conteúdos: Proporção; Propriedade fundamental das proporções; Resolução de problemas.

UNIDADE 04 - GRANDEZAS DIRETAMENTE PROPORCIONAIS - Tempo: 05 aulas.
· Objetivos: Reconhecer duas grandezas diretamente proporcionais e encontrar a constante de proporcionalidade; Interpretar e resolver problemas com o auxílio da regra de três direta;
· Conteúdos: Grandezas diretamente proporcional; Regra de três; Resolução de problemas.

UNIDADE 05 - GRANDEZAS INVERSAMENTE PROPORCIONAIS - - Tempo: 05 aulas.
· Objetivos: Reconhecer duas grandezas inversamente proporcionais e encontrar a constante de proporcionalidade inversa; Interpretar e resolver problemas com o auxílio de regra de três inversa;
· Conteúdos: Grandezas inversamente proporcionais; Regra de três; Resolução de problemas.

UNIDADE 06 - PORCENTAGEM Tempo previsto: 05 aulas.
· Objetivos: Identificar a porcentagem de um número como uma fração desse número; Interpretar e resolver problemas, aplicando a porcentagem com o auxílio da equação do 1º. grau.
· Conteúdos: Porcentagem;


UNIDADE 07 - JUROS - 05 aulas
· Objetivos: Aplicar fórmulas para calcular juro, capital e taxa; Interpretar e resolver problemas, com juro simples e composto, aplicando as fórmulas aprendidas;
· Conteúdos: Juro simples; Juro composto.

UNIDADE 08 - EQUAÇÕES DO 2º. GRAU - 20 aulas
· Objetivos:Conceituar equações do 2º. Grau; Resolver equações do 2º. grau incompletas; Resolver equações completas do 2º. Grau; Discutir as raízes de equação do 2º. Grau; Resolver equações fracionárias; Resolver equações literais;
· Conteúdos: Equações do 2º. Grau Conceito; Equações completas ou incompletas; Resolução de equações incompletas do 2º. Grau; Resolução de equações completas do 2º. Grau; Discussão de raízes; Equações fracionárias; Equações literais;

UNIDADE 09 - EQUAÇÕES BIQUADRADAS - 05 AULAS;
· Objetivos: Conceituar e resolver equações biquadradas;
· Conteúdos: Equações biquadradas;
UNIDADE 10 - EQUAÇÕES IRRACIONAIS - 10 AULAS
· Objetivos: Conceituar e resolver equações irracionais;
· Conteúdos: Equações irracionais;

UNIDADE 20 - SISTEMAS DE EQUAÇÕES DO 2º. GRAU - 05 AULAS
· Objetivos: Conceituar e resolver sistemas de equações do 2º. grau
· Conteúdos: Sistemas de Equações do 2º. Grau

UNIDADE 21 - PROBLEMAS DO 2º. GRAU - 05 AULAS
· Objetivos: Conceituar e resolver problemas do 2º. grau;
· Conteúdos: Problemas do 2º. grau.

UNIDADE 22 - FUNÇÕES - 10 AULAS
· Objetivos: Definir produto cartesiano; Representar graficamente um produto cartesiano; Representar produto cartesiano em diagrama; Definir relação; Conceituar função ou aplicação; Definir domínio, imagem e contradomínio; Definir funções por equações;
· Conteúdos: Funções Produto cartesiano; Representação gráfica; Representação por diagramas; Relação; Função ou aplicação; Domínio, imagem e contradomínio; Funções definidas por equações.

UNIDADE 23 - FUNÇÃO DO 1º. GRAU - 10 AULAS
· Objetivos: Definir e representar função do 1º. grau.
· Conteúdos:Função do 1º. Grau : Conceito; Representação gráfica; Função afim; Função linear; Raízes de função do 1º. Grau; Sinal de função do 1º. grau;

UNIDADE 24 - FUNÇÃO QUADRÁTICA - 10 AULAS
· Objetivos:Definir e representar função quadrática; Estudar o vértice da função quadrática; Definir as raízes e o sinal da função quadrática; Construir gráficos
· Conteúdos: Função quadrática; Definição; Gráfico; Raízes; Sinal Vértice.

UNIDADE 25 - INEQUAÇÕES DO 2º. GRAU - 10 AULAS
· Objetivos: Definir e resolver inequações do 2º. grau;
· Conteúdos: Inequações do 2º. Grau: Definição; Resolução.

UNIDADE 26 - REVISÃO - 15 AULAS
· Objetivos: Assegurar a construção do conhecimento, cimentando as conclusões, tirando as dúvidas e avaliando todo o processo.
· Conteúdos: A ser definido juntamente com os alunos no início da 34ª. semana.

Metodologia:
1. Trabalhos em grupos;
2. Debates e discussões globais de resultados;
3. Aulas expositivas dialogadas;

Avaliação:
1. Qualitativa: será realizada durante a execução das atividades; estaremos acompanhando os grupos, verificando se está ou não acontecendo a aprendizagem e reorientando os trabalhos;
2. Quantitativa: ao final de cada unidade, faremos uma avaliação para efeito de atribuição de notas, a qual será individual e, excepcionalmente, em duplas ou triplas; Durante do bimestre serão realizadas no mínimo duas avaliações.

Recuperação:
· Durante o ano letivo estaremos verificando os objetivos que não foram alcançados e promovendo a sua recuperação. Nosso objetivo, nessa questão, é conduzir toda a turma em um ritmo mais ou menos equilibrado, evitando a perda do trabalho e as repetências. Nossa meta de aprovação é de 100%.

Plano de curso do 3º ano

Escola Estadual “Pe. César Albisetti”, Poxoréu, MT.
Plano de Curso de Matemática para a 3ª. Série do Ensino Médio. Ano Letivo de 2009.
Turnos: Matutino e Vespertino.
Prof. Izaias Resplandes de Sousa

I – Objetivos gerais e específicos:
1) Contribuir com os alunos do curso para a construção do conhecimento matemático a partir das idéias, experiências e vivências dos alunos, através de um processo interativo entre professor, aluno, escola, sociedade, tecnologias e outras produções culturais da humanidade;
2) Ler, interpretar e fazer uso das representações matemáticas;
3) Identificar, ler, analisar, escrever e produzir adequadamente textos que façam uso da linguagem matemática;
4) Ler e identificar problemas, bem como selecionar e analisar as informações neles contidas;
5) Definir estratégias para a busca de solução e posterior crítica dos resultados produzidos;
6) Relacionar os conhecimentos e métodos matemáticos com outras áreas do conhecimento ligados às situações reais e utilizar esses conhecimentos para analisar e intervir nessas situações;
7) Fazer uso dos recursos tecnológicos – a calculadora e o computador – de forma que estes instrumentos se adaptem às situações-problema.

II – Conteúdos programáticos:
1 – Análise Combinatória
a) Princípio fundamental da contagem
b) Permutações simples
c) Fatorial de um número
d) Arranjos simples
e) Combinações simples
f) Permutações com repetição
g) Problemas envolvendo agrupamentos
h) Binômio de Newton
i) Triângulo de Pascal.

2 – Probabilidade
a) Eventos certo, impossível e mutuamente exclusivos
b) Cálculo de probabilidade
c) Definição teórica de probabilidade e conseqüências
d) Aplicações de probabilidade
e) Método binomial

3 – Estatística (Revisão do 1º ano).
a) Termos de uma pesquisa estatística
b) Representação gráfica
c) Medidas de tendência central
d) Medidas de dispersão
e) Estatística e probabilidade

4 – Números complexos
a) Conceitos introdutórios
b) O conjunto dos números complexos
c) Representação geométrica dos complexos
d) Conjugado de um número complexo
e) Operações com os números complexos
f) Módulo de um número complexo

5 – Polinômios e equações algébricas
a) Conceitos básicos
b) função polinomial
c) Valor numérico de um polinômio
d) Igualdade de polinômios
e) Raiz de um polinômio
f) Operações com polinômios
g) Equações polinomiais
h) Aplicações

6 – Geometria Analítica: ponto e reta
a) Conceitos fundamentais
b) Sistema cartesiano ortogonal
c) Distância entre dois pontos
d) Coordenadas do ponto médio de um segmento de reta
e) Condição de alinhamento de três pontos
f) Coeficiente angular de uma reta
g) Equação da reta em situações especiais
h) Forma reduzida da equação da reta
i) Forma segmentaria da equação da reta
j) Equação geral da reta
l) Forma paramétrica da equação da reta
m) Posições relativas de duas retas no plano
n) Distância de um ponto a uma reta
o) Ângulo de duas retas concorrentes
p) Área de uma região triangular
q) Aplicações na Geometria plana.

7 – Geometria Analítica: circunferência
a) Conceitos
b) Equação da circunferência
c) Posições relativas de um ponto e uma circunferência
d) Posições relativas de uma reta e uma circunferência
e) Posições relativas de duas circunferências
f) Aplicações à Geometria Plana.

III – Metodologia e Recursos didáticos
1) Aulas expositivas
2) Quadro-de-giz, vídeos
3) Uso de calculadora e o computador
4) Resolução de exercícios em classe e para casa

IV – Avaliação
1) A média será obtida na forma regimental, constando de uma avaliação bimestral com direito a outra de recuperação, caso necessário. Diariamente, serão feitas avaliações diagnósticas para efeito de verificação da aprendizagem, às quais não serão atribuídas notas.
V – Bibliografia
1) DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2004, V. 3
2) BARRETO FILHO, Benigno e SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003. V. 3.
3) SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos Santos et. all. Matemática. Série Novo Ensino Médio. 6. ed. São Paulo: Ática, 2002. Volume Único.

Plano de curso do 2º ano

Escola Estadual “Pe. César Albisetti”, Poxoréu, MT.
Plano de Curso de Matemática para a 2ª. Série do Ensino Médio. Ano Letivo de 2009.
Turnos: Matutino e Vespertino.
Prof. Izaias Resplandes de Sousa

I – Objetivos gerais e específicos:
1) Contribuir com os alunos do curso para a construção do conhecimento matemático a partir das idéias, experiências e vivências dos alunos, através de um processo interativo entre professor, aluno, escola, sociedade, tecnologias e outras produções culturais da humanidade;
2) Ler, interpretar e fazer uso das representações matemáticas;
3) Identificar, ler, analisar, escrever e produzir adequadamente textos que façam uso da linguagem matemática;
4) Ler e identificar problemas, bem como selecionar e analisar as informações neles contidas;
5) Definir estratégias para a busca de solução e posterior crítica dos resultados produzidos;
6) Relacionar os conhecimentos e métodos matemáticos com outras áreas do conhecimento ligados às situações reais e utilizar esses conhecimentos para analisar e intervir nessas situações;
7) Fazer uso dos recursos tecnológicos – a calculadora e o computador – de forma que estes instrumentos se adaptem às situações-problema.

II – Conteúdos programáticos:

1 – Revisão Interdisciplinar:
a) Potenciação de números reais;
b) Propriedades da potenciação;
c) Notação científica. Potências de base dez.
d) Medidas de superfície, massa e tempo (transformações);

2– Noções de Geometria Plana
a) Propriedades de figuras geométricas;
b) Figuras congruentes;
c) Polígonos semelhantes;
d) Triângulos semelhantes;
e) Feixe de paralelas;
f) Relações métricas no triângulo retângulo;
g) Polígonos regulares: área, perímetro;
h) Polígonos regulares inscritos na circunferência e comprimento da circunferência.

3 – Progressões
a) Conceitos introdutórios
b) Seqüências
c) Progressão Aritmética
d) Progressão geométrica
e) Aplicações envolvendo as progressões estudadas

4 – Matemática financeira
a) Números proporcionais
b) Porcentagem
c) Termos importantes na Matemática Financeira
d) Juros simples
e) Juros compostos
f) Aplicações

5 – Estudo das matrizes
a) Definição
b) Representação genérica de uma matriz
c) Matriz quadrada
d) Matriz triangular
e) Matriz diagonal
f) Matriz identidade
g) Igualdade de matrizes
h) Adição de matrizes
i) Subtração de matrizes
j) Multiplicação de um número real por uma matriz
l) Matriz transposta de uma matriz dada
m) Multiplicação de matrizes
n) Matriz inversa de uma matriz dada
o) Equações matriciais

6) Determinantes
a) Conceitos
b) Determinante de matriz quadrada de ordem 1
c) Determinante de matriz quadrada de ordem 2
d) Determinante de matriz quadrada de ordem 3
e) Propriedades dos determinantes
f) Regra de Chió
g) Teorema de Laplace

7) Sistemas Lineares
a) Conceitos
b) Equações lineares
c) Sistemas de equações lineares
d) Sistemas lineares 2 x 2
e) Sistemas lineares 3 x 3
f) Escalonamento de sistemas lineares
g) Sistemas lineares equivalentes
h) Discussão de um sistema linear
i) Sistemas lineares homogêneos

8 – Trigonometria: resolução de triângulos quaisquer
a) Revisão sobre a resolução de triângulos retângulos
b) Seno e cosseno de ângulos obtusos
c) Lei dos senos
d) Lei dos cossenos

9 – Conceitos trigonométricos básicos:
a) Arcos e ângulos
b) Unidades para medir arcos de circunferência (ou ângulos)
c) Circunferência unitária ou trigonométrica
d) Arcos côngruos
e) Determinação dos quadrantes

10 – Seno, cosseno e tangente na circunferência trigonométrica
a) A idéia de seno, cosseno e tangente de um número real
b) Valores notáveis do seno e cosseno
c) Redução ao 1º quadrante da 1ª volta positiva
d) Trabalhando com arcos côngruos
e) A idéia geométrica de tangente

11 – As funções trigonométricas
a) Estudo da função seno
b) Estudo da função cosseno
c) Estudo da função tangente
d) As funções cossecante, secante e cotangente

12 – Relações, equações e inequações trigonométricas
a) Relações fundamentais
b) Relações decorrentes das fundamentais
c) Identidades trigonométricas
d) Equações trigonométricas
e) Inequações trigonométricas

13 – Transformações trigonométricas
a) Fórmulas de adição
b) Fórmulas do arco duplo
c) Fórmulas do arco metade

III – Metodologia e Recursos didáticos
1) Aulas expositivas
2) Quadro-de-giz, vídeos
3) Uso de calculadora e o computador
4) Resolução de exercícios em classe e para casa

IV – Avaliação
1) A média será obtida na forma regimental, constando de uma avaliação bimestral com direito a outra de recuperação, caso necessário, ambas pontuadas de 0 a 10. Diariamente, serão feitas avaliações diagnósticas para efeito de verificação da aprendizagem, às quais não serão atribuídas notas.

V – Bibliografia
1) DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2004, V. 2
2) BARRETO FILHO, Benigno e SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003. V. 2.
3) SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos Santos et. all. Matemática. Série Novo Ensino Médio. 6. ed. São Paulo: Ática, 2002. Volume Único.
4) RUBIÓ, Angel Panadés; FREITAS, Luciana Maria Tenuta. Matemática e suas tecnologias. São Paulo: IBEP, 2005, Coleção em 3 volumes.

Plano de curso do 1º ano

Escola Estadual “Pe. César Albisetti”, Poxoréu, MT.
Plano de Curso de Matemática para a 1ª. Série do Ensino Médio. Ano Letivo de 2009.
Turnos: Vespertino.
Prof. Izaias Resplandes de Sousa

I – Objetivos gerais e específicos:
1) Contribuir com os alunos do curso para a construção do conhecimento matemático a partir das idéias, experiências e vivências dos alunos, através de um processo interativo entre professor, aluno, escola, sociedade, tecnologias e outras produções culturais da humanidade;
2) Ler, interpretar e fazer uso das representações matemáticas;
3) Identificar, ler, analisar, escrever e produzir adequadamente textos que façam uso da linguagem matemática;
4) Ler e identificar problemas, bem como selecionar e analisar as informações neles contidas;
5) Definir estratégias para a busca de solução e posterior crítica dos resultados produzidos;
6) Relacionar os conhecimentos e métodos matemáticos com outras áreas do conhecimento ligados às situações reais e utilizar esses conhecimentos para analisar e intervir nessas situações;
7) Fazer uso dos recursos tecnológicos – a calculadora e o computador – de forma que estes instrumentos se adaptem às situações-problema.

II – Conteúdos programáticos:

1 – Revisão Interdisciplinar:
a) Potenciação de números reais;
b) Propriedades da potenciação;
c) Notação científica.
d) Medidas de superfície, massa e tempo (transformações);

2 – Conjuntos
a) Noção de conjunto
b) Propriedades, condições e conjuntos
c) Igualdade de conjuntos
d) Conjuntos vazio, unitário e universo
e) Subconjuntos e a relação de inclusão
f) Conjunto das partes
g) Complementar de um conjunto
h) Operações com conjuntos

3 – Conjuntos Numéricos
a) Conjunto dos números naturais
b) Conjunto dos números inteiros (enfatizar números negativos – Química).
c) Conjunto dos números racionais
d) Conjunto dos números irracionais
e) Conjunto dos números reais
f) Intervalos
g) Situações problemas.

4 – Funções
a) Noção intuitiva de função
b) Noção de função via conjuntos
c) Domínio, contradomínio e imagem
d) Gráfico de uma função (será usado em Química)
e) Análise de gráficos
f) Função injetiva, sobrejetiva e bijetiva
g) Função composta
h) Função inversa

5 – Função afim
a) Conceitos e definições
b) Casos particulares da função afim
c) Valor de uma função afim
d) Taxa de variação de uma função
e) Gráfico da função afim
f) Função afim crescente e decrescente
g) Estudo do sinal da função afim
h) Inequações do 1º grau com uma variável em R
i) Resolução de inequações
j) Sistemas de inequações do 1º grau
l) Inequação-produto e inequação quociente

6 - Função quadrática
a) Introdução e conceitos básicos
b) Situações em que aparece a função quadrática
c) Valor da função quadrática em um ponto
d) Zero da função quadrática
e) Gráfico da função quadrática
f) A parábola e suas intersecções com os eixos
g) Imagem da função quadrática
h) Estudo do sinal da função quadrática
i) Inequações do 2º grau

7 – Estatística: Construção de gráficos; Cálculo de porcentagens. Uso do Excel.

8 – Função exponencial
a) Revisão de potenciação
b) Simplificação de expressões
c) Função exponencial
d) Equações exponenciais
e) Inequações exponenciais

9 – Logaritmo e função logarítmica
a) Logaritmo
b) Função logarítmica

10 – Noções de Geometria Plana
a) Propriedades de figuras geométricas;
b) Figuras congruentes;
c) Polígonos semelhantes;
d) Triângulos semelhantes;
e) Feixe de paralelas;
f) Relações métricas no triângulo retângulo;
g) Polígonos regulares: área, perímetro;
h) Polígonos regulares inscritos na circunferência e comprimento da circunferência.


11– Trigonometria no triângulo retângulo
a) Introdução à trigonometria
b) Índice de subida
c) A idéia de tangente
d) A idéia de seno
e) A idéia de cosseno
f) O triângulo retângulo: definições e aplicações.


III – Metodologia e Recursos didáticos
1) Aulas expositivas
2) Quadro-de-giz, vídeos.
3) Uso de calculadora e o computador
4) Resolução de exercícios em classe e para casa

IV – Avaliação
1) A média será obtida na forma regimental, constando de uma avaliação bimestral com direito a outra de recuperação, caso necessário, ambas pontuadas de 0 a 10. Diariamente, serão feitas avaliações diagnósticas para efeito de verificação da aprendizagem, às quais não serão atribuídas notas.

V – Bibliografia
1) DANTE, Luiz Roberto. Matemática. 1. ed. São Paulo: Ática, 2004, V. 1
2) BARRETO FILHO, Benigno e SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática aula por aula. 1. ed. São Paulo: FTD, 2003. V. 1.
3) SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos Santos et. all. Matemática. Série Novo Ensino Médio. 6. ed. São Paulo: Ática, 2002. Volume Único.
4) RUBIÓ, Angel Panadés; FREITAS, Luciana Maria Tenuta. Matemática e suas tecnologias. São Paulo: IBEP, 2005, Coleção em 3 volumes.