quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Jardim dos Códigos

Totens mostram escrita e número de diferentes civilizações
Totens mostram escrita e número de diferentes civilizações


O Jardim dos Códigos é um dos ambientes que integram a área externa do Parque da Ciência. Ele explora o tema Comunicação, e ali pode-se conhecer alguns exemplos dos sistemas de escrita e de números das diferentes civilizações, desde a arte rupestre até a era digital.

O ambiente é composto por totens temáticos, onde cada face apresenta uma réplica de um documento original que mostra os diversos sistemas de escrita e de numeração.
O visitante pode tentar identificar os temas e contextos da escrita, decifrar alguns de seus detalhes, como números, símbolos ou palavras, de cada uma das civilizações apresentadas. E conhecer um pouco do trabalho de historiadores, antropólogos e exploradores ao decifrar o passado.
O primeiro monólito é dedicado a Arte Rupestre. Nele, pode-se identificar alguns dos temas desenhados em diferentes cavernas no Brasil, na Argentina e na Espanha. O desafio é imaginar e discutir sobre o que teria levado a humanidade a desenhar e pintar nas cavernas, grutas e paredes de pedra há mais de 10.000 anos.
O totem da Mesopotâmia trata da invenção da escrita cuneiforme, que marca um longo e fundamental desenvolvimento das representações pictóricas às representações abstratas. Ali, observa-se que a invenção do número está intimamente ligada à invenção da escrita. Pode-se brincar de adivinhar quais são os algarismos numéricos, e, ao observar um tablete de barro com o registro das medidas do lado e da diagonal do quadrado, decifrar os seus valores! É possível conhecer também alguns dos símbolos para as primeiras palavras escritas como sol, montanha, água, andar.
No totem do Egito, estão representados os símbolos para seus algarismos, como a corda enrolada (100), a flor de lótus (1000), o girino ou sapo (100.000) e o deus Rá (Sol) para 1.000.000. Com a ajuda dos monitores na visita agendada, pode-se aprender a escrever o seu nome usando hieróglifos.
No monumento dedicado à cultura maia, estão os algarismos e o calendário desta civilização pré-colombiana. Os números eram escritos usando grupos de vintenas em vez de dezenas. Os meses maias tinham 20 dias, e os anos, 19 meses.
Já o monólito da cultura chinesa mostra a evolução da sua escrita numérica. Vê-se ainda o curioso triângulo aritmético chinês (conhecido atualmente como Triângulo de Pascal, que estudou as propriedades deste triângulo numérico).
No totem dos Alfabetos Antigos estão quatro alfabetos: o hebraico, o viking, o árabe e o grego. Eles encontram-se reunidos porque às suas letras também são atribuídos significados místicos e numéricos.


Linguagem de Sinais e Braille não ficam de fora


Há ainda o totem dos Alfabetos e Algarismos Modernos, onde vemos a evolução do sistema numérico romano, que escreve números com letras e também a evolução dos algarismos atuais de origem indiana e árabe. Não ficam de fora ainda dois sistemas especiais: o Alfabeto das Mãos usado na Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o Alfabeto Braille para cegos, lido com a ponta dos dedos.
E, finalmente, são mostrados sistemas de codificação da escrita e das imagens que utilizam tecnologias contemporâneas. A começar pelos símbolos para transmissão de mensagens por telégrafo (Código Morse) - muito importante para a expansão da comunicação nos séculos XIX e XX - até o Código ASCII, que converte em código binário os caracteres do teclado dos computadores, com oito bits para cada símbolo. Na visita agendada, com a mediação dos monitores, o desafio é decifrar a mensagem eletrônica de sinais enviada para um semáforo luminoso, da mesma forma que os computadores fazem com os impulsos elétricos. Assim, a tecnologia é compreendida de maneira concreta e lúdica!

O que é o Museu da Vida:

Espaço de integração entre ciência, cultura e sociedade, o Museu da Vida tem por objetivo informar e educar em ciência, saúde e tecnologia de forma lúdica e criativa, através de exposições permanentes, atividades interativas, multimídias, teatro, vídeo e laboratórios.
Por ser vinculado à Fundação Oswaldo Cruz, o Museu assume características únicas, refletindo a cultura, a missão e o compromisso social da instituição. Seus temas centrais são a vida enquanto objeto do conhecimento, saúde como qualidade de vida e a intervenção do homem sobre a vida.
Além disso, por se situar no campus da Fiocruz, uma imensa área verde em meio a uma região densamente habitada, abrigando comunidades carentes e um grande número de escolas públicas, funciona como um pólo de lazer, cultura e educação em Ciência e Saúde.
Uma iniciativa da Casa de Oswaldo Cruz, o Museu visa proporcionar à população a compreensão do processo e dos progressos científicos e de seu impacto no cotidiano, ampliando sua participação em questões ligadas à Saúde e a C&T.

Disponível em: http://www.museudavida.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=973&sid=211#

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